segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Poema - 20


A UM POETA

Tu, que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,

Acorda! É tempo! O sol, já alto e pleno,
Afugentou as larvas tumulares…
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno…

Escuta! É a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! São canções…
Mas de guerra… e são vozes de rebate!

Ergue-te pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!

ANTERO DE QUENTAL

1 comentário:

Luz disse...

As alterações estão a ficar muito giras.
Quando aqui entrei pensei... enganei-me, mas afinal não lol

Reenvio-te o brinde:

Boas Entradas!
Feliz 2008!

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____00FELIZ 2008______ _____ ___ 00
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Beijinho

Luz