domingo, 25 de abril de 2010

25 de ABRIL de 1974: A REVOLUÇÃO IMPERFEITA....



“CAPITÃO Salgueiro Maia, a maior vítima de um GOLPE MILITAR "ESQUERDISTA" que ele próprio, DE BOA FÉ…comandou”.



In “Jornal PÚBLICO de 25.4.1999” (A.G.)

O HERÓI DAS CAUSAS NOBRES

…Teve o poder na ponta dos canhões das viaturas blindadas, milhares e milhares de pessoas a aclamá-lo e aos seus soldados, Marcelo Caetano a pedir-lhe um general a quem entregar o poder. No princípio da semana, porém, Fernando SALGUEIRO MAIA, então com 29 anos (nascera em 1944), já havia regressado à Escola Prática de Cavalaria, em Santarém. Sobre os ombros, os mesmos galões de CAPITÃO com que partira, quatro dias antes, para a capital (Lisboa), para cumprir a missão de pôr fim a um regime de 48 anos.
…Era o princípio da tarde de 25 de Abril de 1974, no Largo do Carmo, em LISBOA, mas ele já sabia que o golpe que comandava, no terreno, iria dar em revolução. “Temos todas as viaturas blindadas do Exército português do nosso lado”, começara por responder, numa conferência de imprensa improvisada ali, entre duas ordens de rendição à GNR e uma olhadela emocionada aos civis que enchem os passeios, se debruçam das janelas e das varandas, fazem vergar os ramos das árvores. “E temos o povo”, atalha o tenente Beato. “…E temos o povo”, aceita Salgueiro Maia, como quem já não sente necessidade de sublinhar o óbvio: acabara de receber, na Rua Nova do Almada, “a maior apoteose que as Forças Armadas devem ter ouvido”.
…Nas raras entrevistas que concederá nos anos seguintes, lá vem a recordação emocionada daquele percurso de poucas centenas de metros entre o Terreiro do Paço e o Chiado. “Abaixo a guerra colonial! Abaixo a censura! Viva a liberdade!”, gritam centenas, milhares de pessoas, envolvendo os cadetes e instruendos em fim de instrução, travestidos de atiradores especiais, e as dez viaturas blindadas com cinco munições cada uma com que Maia dominara a PSP, um esquadrão de Cavalaria 7 e uma força de carros de combate M47 sob o comando de um Brigadeiro.
…As vicissitudes do processo revolucionário recorreriam ainda aos seus serviços, mas em 11 de Março e em 25 de Novembro de 1975 considerá-lo-ão “perigoso anticomunista”, uns; “protector de comunistas”, outros. Recebe de cada um dos lados opostos convites para o EXÍLIO.
…Os poderes militares que se sucedem começam por o colocar nos AÇORES, logo em 1976, numa clara manobra para o afastarem dos centros de decisão político-militar. Retiram-lhe o comando de tropas. Querem humilhá-lo, colocando-o num presídio, em substituição de um Sargento-Ajudante. Deixam-no anos e anos sem poder voltar à sua EPC, a escola-mãe deste filho e neto de ferroviários, que entrou aos 20 anos na Academia Militar para “defender a fé e o império”; se alistou nos comandos porque “a guerra é para se fazer a sério” e assim fez no Norte de MOÇAMBIQUE e em terras Guineenses de GUIDAGE; e arrancou para a Capital, naquela madrugada de quinta-feira, para “devolver a dignidade ao Povo Português”.
…Não quis ser Conselheiro da Revolução. Não quis ser Ministro. Recusou o comando da EPC. Queixou-se, nas últimas declarações públicas, da corrupção, do compadrio, do “circo do poder”. Ao ponto de admitir o exílio. Ele que, na manhã da libertação, no Terreiro do Paço, a um jornalista e antigo colega de liceu que lhe perguntava de que sentido político era o golpe respondera simplesmente: “Não tiveste que ir para o estrangeiro por causa da censura? Viemos para a rua para que ninguém mais precise de sair de PORTUGAL por causa do que pensa”.
…MORREU amargurado, o herói das causas nobres. E com ele um pouco de nós também.
…Foi, seguramente, o mais puro dos revolucionários do 25 de Abril. Movimento em que se empenhou desde a primeira hora. E em que nunca mais deixou de se considerar implicado. Reafirmou-o, no seu último desejo: que os seus camaradas e amigos cantassem o “Grândola”, na hora da despedida final, que o destino, após uma doença cancerosa de 3 anos, marcou para o cemitério de Castelo de Vide, sua terra natal, era o dia 4 de Abril de 1992.
...Tinha 47 anos!




Fontes: Jornal PÚBLICO de 1999/fotos Google/Joseph.

sábado, 24 de abril de 2010

TATOOS?...ONDE A ESTUPIDEZ HUMANA PODE CHEGAR ...EM NOME DAS "MODERNIDADES"!...


It's not tattoos anymore... they are doing carving now.









OUCH!!!!!.....

NO COMMENTS!!!!!!!!!!!!!!!

Créditos: Baby_Chithra/Yahoo.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ai, Ai, Cardeal TARCÍSIO BERTONE.....E agora?


PEDOFILIA É A MESMA COISA QUE HOMOSSEXUALIDADE?


Isso é um "disparate", disse hoje, na SIC, a Sexóloga Marta Crawford àcerca das últimas declarações feitas pelo Nº. 2 do VATICANO, Cardeal TARCÍSIO BERTONE, dizendo que os estudos feitos por psicólogos indicavam que o celibato dos padres não tem nada a ver com a PEDOFILIA e que Pedofilia e Homossexualidade está tudo relacionado uma coisa com a outra.
Ora, ouvindo a referida sexóloga, no vídeo abaixo, não é nada disso, dado que, Homossexualidade é uma orientação sexual e
Pedofilia é um desvio da sexualidade, ou seja, é uma doença:





Adenda:

Berlim, 05 abr (Lusa) - Documentos divulgados pelo semanário alemão Die Zeit indicam que foi o actual "número dois" do Vaticano, o cardeal Tarcisio Bertone, que tentou abafar o escândalo de um padre acusado de abusar de mais de 200 crianças surdas.

O jornal alemão, que reproduz documentos do Vaticano, identifica o actual secretário de Estado da Santa Sé e amigo pessoal do Papa Bento XVI como a pessoa que desempenhou o papel chave na travagem do esclarecimento daquele escândalo, o que diverge dos documentos divulgados pelo jornal norte-americano The New York Times.

Por ocasião de uma reunião de crise convocada em 1998 no Vaticano, devido ao caso do padre Murphy, acusado de ter abusado de mais de 200 crianças surdas numa escola do estado do Wisconsin, no Norte dos Estados Unidos da América, Bertone levantou numerosos obstáculos à "eventualidade de um processo" no seio da Igreja, segundo a acta da sessão.

(Fonte: Visão.pt)
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Net/Sic/Cmanhã/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SEXO LOUCO ou MUNDO LOUCO ?........




"Homem que gosta de mulher com “mamocas grandes” pode não saber o risco que está correndo"...


Claire Smedley, de 27 anos, quase matou o namorado durante o sexo. Não é figura de linguagem para uma relação muito quente não; a mulher literalmente asfixiou o companheiro até ele ficar inconsciente.

O caso não foi proposital. Conforme a proprietária dos fartos seios, o companheiro - Steven, também de 27 anos - adorava ser apertado pelas suas mamas durante o sexo. Ela, deitada sobre ele, "abraçava-o" com os seus peitos enormes (6,3 kgs. cada mama) e estava apenas fazendo o usual, e chegou a achar que as palmadas que Steven lhe deu fossem devido a excitação deste, pelo momento que estavam vivendo.

Mas não eram: ele estava era tentando desesperadamente pedir para respirar. Segundo o “News of the World“, quando Claire se deu conta, o namorado já estava desmaiado. Apavorada, ela já se estava a preparar para pedir socorro quando o sujeito acordou, ainda tonto.

Steven deve ter ficado complexado, porque o relacionamento do casal não resistiu ao ocorrido.

Agora, solteiro, ele vai ser o primeiro homem do mundo a ter,
em lugar de sonhos, pesadelos com mulheres de mamas grandes.


Fontes:Jornal 24h/Net/Mundo Insólito/Joseph

terça-feira, 6 de abril de 2010

MENINA DE 1 ANO GRÁVIDA NA CHINA....




VIVEMOS NUM MUNDO LOUCO!....


Na China, uma menininha com apenas um ano de vida está grávida

No seu interior, ainda bebê, começou-se a desenvolver o corpo de um feto.
A menina, Kang Mengru, começou a ficar com barriga inchada até que foram fazer exames. Através de uma tomografia viram que dentro do seu abdómen crescia uma nova criança parasita.

Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama “fetus in fetus” e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.

O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebé.
A menina vai fazer uma cirurgia para a remoção do feto. O problema é que os médicos
não sabem se a criança sairá com ou sem vida.

(Recebi por mail da Taty Ferreira)

domingo, 4 de abril de 2010

TEMPO SANTO - PÁSCOA




A PÁSCOA (Ressurreição de Nosso Senhor JESUS CRISTO), celebra-se HOJE, Domingo.


A Páscoa (do hebraico "Pessach", significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto.

A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceites relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII.

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim "Pascae". Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como "Paska". Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo "Pessach", cujo significado é passagem.

OREMOS!

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HISTÓRIA DO COELHINHO


A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII.

No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascoal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos.

HISTÓRIA DOS OVOS

A tradição de oferecer ovos vem da China.
No domingo de Páscoa, ao abrir o seu ovo, lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição.
Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba.
Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca.
Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.
O costume chegou ao Egipto.
Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação.
Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.
Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.
Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate.
Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite.
Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis.
A hipótese mais provável é o início do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828.


Fontes: Net/Bíblia/Joseph.

sábado, 3 de abril de 2010

TEMPO SANTO - SÁBADO SANTO - V




MEDITAÇÃO SOBRE A PAIXÃO E MORTE DE JESUS



Hoje, sábado, é o segundo dia do Tríduo: no chão junto à ele, durante sete dias e e sete noites com Cristo no sepulcro.


"Durante o Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73). No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüênte. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz". O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús. É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).


Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado: "...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro".

Á noite celebra-se a Vigília Pascal em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

O Sábado Santo, é o último dia da Semana Santa.

OREMOS!

Fontes: Net, Bíblia, Joseph.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

TEMPO SANTO - SEXTA-FEIRA SANTA - IV





Hoje, Sexta-feira Santa a Igreja celebra o Mistério da morte de Jesus na cruz.


Ao contrário do que podemos imaginar, não é um dia de tristeza nem de pranto, mas de profunda reflexão acerca do caríssimo preço que Nosso Senhor pagou pela salvação de toda humanidade: oferecendo o dom maior, a própria vida.

Jesus foi presente ao tribunal romano, presidido pelo governador Pôncio Pilatos, e perante a intransigência dos membros do tribunal e da multidão, mandou vir água e, lavando as mãos, disse:"Estou inocente do sangue deste Justo; isso é convosco". E o povo respondeu:"Que o Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos"! O malfeitor Barrabás foi então solto e Jesus entregue para ser açoitado, lhe ser colocada uma coroa de espinhos, despojado das suas vestes, e entregue uma cruz para levar para um lugar chamado Gólgota, cruz que haveria de ser transportada também por Simão, um homem de Cirene. Depois de terem crucificado JESUS, puseram-lhe um escrito por cima da cabeça dizendo "Esté é Jesus, o Rei dos Judeus".
Por volta das três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra e Jesus clamou em alta voz: "Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonaste?" E clamando segunda vez, expirou.

Do alto da cruz, a redenção deixou de ser promessa e se tornou realidade. Rompeu-se o bloqueio entre o céu e a terra. Nossa comunhão com Deus, destruída pelo pecado, foi restabelecida pelo sangue derramado de Jesus. Podemos dizer com São João da Cruz: “Na cruz, quando sofria o maior abandono sensível, Cristo realizou a maior obra que superou os grandes milagres e prodígios operados em toda a sua vida: a reconciliação do gênero humano com Deus, pela graça”.
O sacrifício da cruz recuperou para todos nós o Paraíso (eternidade), outrora perdido, por causa de nossos pecados. Portanto, a cruz que era considerada objeto de maldição (cf. Gl 3,13), tornou-se o trono da glória do Filho de Deus e instrumento de salvação.


Também, a morte de Jesus na cruz revelou a condição do homem pecador como ser-para-a-morte. Todos pecaram! A humanidade sem Deus é uma humanidade condenada à morte. Essa imagem de Jesus Crucificado é a imagem final da humanidade, se ela não se converter e permanecer em seu caminho.
Jesus, assumindo nossa dor, experimenta-a na sua mais profunda e crua realidade. Ele sofreu aquilo que na verdade cada pecador deveria padecer. Porém, ao gritar sua angústia, Ele invocou o Pai, chamando-o de: “Meu Deus”, expressando assim, a própria confiança e certeza de que, apesar de todas as aparências, o Pai não está longe, nem surdo.
Diante da súplica de Jesus, o Pai não o livrou da morte, mas o conduziu à suprema vitória. Por essa vitória, Cristo estabeleceu seu Reino de Amor, revelou a salvação a todos povos: “Embora sendo Filho, aprendeu sofrendo o que é obedecer, e já consumado, chegou a ser causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hb 5,8-9).


Nesta perspectiva, podemos refletir sobre o nosso sofrimento, a nossa cruz! Esta é condição para seguirmos Jesus, Ele mesmo dá um sentido redentor à cruz, quando afirma: “Quem quiser seguir-me negue a si mesmo, carregue sua cruz e me siga” (Mc 8,34).
Então, ser discípulo de Jesus Cristo consiste em percorrer o seu caminho, isto é, não desprezar os próprios sofrimentos. Seremos vitoriosos no Senhor! Muitas vezes, questionamos os porquês destes sofrimentos. Jesus lhes deu um sentido, aplicando-os a serviço do Pai e em prol da humanidade: “Cristo padeceu por vós, deixando-vos um exemplo, para que sigais suas pegadas” (1Pd 2,21).
Portanto, sigamos sem medo, sem reservas os passos de Nosso Senhor e que a celebração da sua Paixão nos ajude a compreender que a dor e o sofrimento não são o fim de tudo, mas o itinerário que nos remete às alegria eternas da Ressurreição.

Ninguém sabe o que aconteceu depois a Poncio Pilatos, embora haja escritos que afirmam que ele, quatro anos depois, se terá suicidado.

OREMOS!

Fontes: Net, Boletim Diocesano, Bíblia, Outros.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

TEMPO SANTO - A ÚLTIMA CEIA - III



Celebra-se HOJE o dia da Última Ceia (também chamada de "Ceia do Senhor" ou "Ceia Mística") que foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte e ressurreição. A Última Ceia tem sido objeto de várias pinturas, sendo a mais famosa o afresco de Leonardo da Vinci em Milão, pintada em 1498 (imagem acima).

Durante a Última Ceia, e em referência específica ao tomar o pão e o vinho, Jesus contou aos seus discípulos, "Façam isso em memória de mim", (1 Coríntios 11:23–26). Outros eventos e diálogos foram gravados nos Evangelhos Sinóticos e no de São João. Todas as igrejas cristãs interpretam o descrito como a instituição da Eucaristia.

O vaso que era usado para servir o vinho ficou conhecido também como o "Cálice Sagrado", e tem sido um dos supostos objetos da literatura do "Santo Graal" na mitologia cristã.

A Última Ceia ocorreu na véspera da morte de Jesus. O Novo Testamento narra que Jesus pegou no pão em suas mãos, deu graças e disse aos Seus discípulos: "Este é o meu corpo que será entregue a vós". Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele pegou o cálice em suas mãos, levantou ao alto e disse aos seus discípulos: "este é o meu sangue, o sangue da vida que será derramado por vós."

De acordo com os Evangelhos canônicos, durante a refeição, Jesus revelou que um dos seus Apóstolos iria traí-lo e que seria Judas. Apesar das afirmações de cada apóstolo dizendo que não seria um deles, Jesus é descrito reiterando que seria uma das pessoas que estavam presentes, e prolonga-se a dizer "Ai do que trair o Filho do homem! Seria melhor para ele se não tivesse sido nascido" (Marcos 14:20-21).

Só no Evangelho de Mateus (Mateus 26:23-26:25), e no Evangelho de João (João 13:26-13:27) Judas Iscariotes é especificamente apontado. Este é o momento retratado na pintura de Leonardo da Vinci "A Última Ceia" (tela acima).

Há dúvidas quanto ao local exacto onde decorreu a Última Ceia, embora se saiba que foi em Jerusalém, ou nos seus arredores.

Oremos!

Fontes: Bíblia, Wikipédia, Google.