quarta-feira, 25 de abril de 2012

S. MARCOS - Apóstolo, Evangelista e Mártir.




...Hoje é dia de São Marcos, Apóstolo, Evangelista e Mártir ; nasceu cerca do ano 10 a.c. em Cirene, e morreu em Alexandria no dia 25 de Abril do ano 68 d.C.) e é o autor do mais antigo dos 4 Evangelhos. Ele é considerado o fundador da Igreja de Alexandria, uma das principais sedes do Cristianismo primitivo. 

Tanto quanto se sabe, e segundo as últimas conclusões, S. Marcos terá escrito o Evangelho que lhe é atribuído, segundo as palavras e narrações ditas a ele por S. Pedro, de quem era discípulo. O evangelho tem origem romana embora tenha sido escrito em grego, entre os anos 65 e 70 d.C. (nossa era). 

A tradição cristã  identifica-o com João Marcos, mencionado como companheiro de São Paulo nos Actos dos Apóstolos, e que posteriormente ter-se-ia tornado um discípulo de Simão Pedro (São Pedro). Uma tradição anterior, relatada já no século II-III d.C.  por Hipólito (obra espúria;”Sobre os Setenta Apóstolos”) distingue os dois. De acordo com ele, Marcos, o evangelista, de 2 Timóteo 4:11 é diferente de João Marcos (de Actos 12:12-25, Actos 13:5-13 e Actos 15:37) e de Marcos, primo de Barnabé (de Colossenses 4:10 e Filemon 24:1). Todos eles pertenceriam aos "Setenta Discípulos" que foram enviados por Jesus para a Judeia, para pregarem o evangelho (veja Lucas 10:1-16). 

De acordo com Eusébio de Cesareia (Hist. Ecl. II.9.1-4), Herodes Agripa I no seu primeiro de governo sob toda a Judeia (41 d.C.) matou Tiago, filho de Zebedeu, e prendeu Pedro, planeando matá-lo após a Páscoa judaica. Pedro foi salvo milagrosamente por anjos e escapou do reino de Herodes (Actos 12:1-19). Depois de muitas viagens pela Ásia Menor e pela Síria, ele chegou a Roma no segundo ano do imperador Cláudio (42 d.C.). No caminho, Pedro encontrou Marcos, o evangelista, e restaurou a sua fé (após ele ter deixado Jesus, em João 6:44-66), e tomou-o como companheiro de viagem e intérprete. A pregação de Pedro na cidade teve tanto sucesso que ele foi presenteado pelos habitantes da cidade com uma estátua e, a pedido da população, Marcos escreveu os sermões de Pedro, compondo assim o Evangelho segundo Marcos (Hist. Ecl. II 15 e 16) antes de partir para Alexandria no terceiro ano de Cláudio (43 d.C.)
Lá, fundou a Igreja de Alexandria, sendo seu Patriarca. Tornou-se assim o primeiro bispo de Alexandria e tem a honra de ser também o fundador do Cristianismo na África. 

Ainda de acordo com Eusébio (Hist. Ecl. II 24.1), o sucessor de Marcos como bispo de Alexandria foi Aniano, no oitavo ano do imperador Nero (62-63 d.C.), provavelmente (mas não certamente) por conta de sua morte. 

Muita confusão já se criou por conta de mistura de Marcos, o evangelista, com João Marcos e o Marcos, primo de Barnabé. Esta mistura acabou provocando uma diminuição de importância de Barnabé, de um verdadeiro "Filho do Conforto" para um que favorece seus parentes sobre outros princípios. Foi para a casa de Maria, mãe de João Marcos, que Pedro retornou após ser libertado da prisão. Esta casa era o local de encontro dos primeiros cristãos, "muitos" dos quais estavam ali rezando na noite em que ele foi libertado (Actos 12:12-17). A mistura com João Marcos levou a diversas especulações. Uma o identifica como o homem que carregou água para a casa onde a Última Ceia foi realizada (Marcos 14:13). Já outra o identifica como sendo o jovem que correu nu quando Jesus foi preso (Marcos 14:51-52). E elas podem até ser verdadeiras para João Marcos, uma vez que era na sua casa que se localizava o quarto superior (das reuniões), mas é improvável que tenha qualquer relação com o evangelista. 

Os coptas ainda defendem que Marcos era um dos servos nas Bodas de Caná, o que despejou a água que Jesus transformou em vinho (João 2:1-11) 

Em Alexandria, na Páscoa do ano de 68, São Marcos teria sido martirizado pelos pagãos que adoravam os deuses gregos. Uma tradição diz que lhe amarraram uma corda ao pescoço e o arrastaram pelas ruas. Outra diz que ele foi morto no altar, quando celebrava a Eucaristia. 

Em 828, os seus restos mortais foram roubados da Alexandria por mercadores venezianos, pois já temiam que elas fossem violadas por vândalos, no fervor do repentino crescimento do islamismo. Eles teriam coberto as relíquias com carne de porco para que os muçulmanos não inspeccionassem a carga. Em Veneza construíram a Basílica de São Marcos, onde ainda hoje as relíquias se encontram. 


 Basílica de S. Marcos em Veneza

Em junho de 1968, Papa Cirilo VI de Alexandria enviou uma delegação não oficial a Roma para receber uma relíquia de São Marcos do Papa Paulo VI. A relíquia era um pequeno pedaço de osso que havia sido presenteado ao Papa romano pelo Cardeal Urbani, Patriarca de Veneza. O Papa Paulo disse que o resto das relíquias do santo permanecerão na cidade. 

O seu dia litúrgico é celebrado a 25 de Abril, dia do seu martírio e morte. 

Créditos;(O blog de Yosheh., Wikipédia, Google, Outros)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

S. JORGE - Padre, Militar e Mártir.



Hoje é dia de S. Jorge, padre, militar e mártir. São Jorge nasceu em Capadócia (actual Turquia) no ano 275 d.C. – e terá morrido em 23 de abril de 303 d.C, com apenas 28 anos de idade; foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). Também é venerado em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na forma de Ogum (Religião de Umbanda). É imortalizado no “conto” (*) em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada HOJE. No entanto, em Israel, é venerado a 3 de novembro, data em que se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.

É Santo Padroeiro em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscovo e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos Escoteiros, e da Cavalaria do Exército Brasileiro.

Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer numa batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.

Nessa altura a sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que havia tanta crueldade contra os cristãos, pareceu-lhe ser a altura conveniente para alcançar a verdadeira salvação e distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.

O imperador Diocleciano tinha planos para matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam converter-se ao cristianismo.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." 

Como Jorge se mantinha fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganho notoriedade e muitos romanos tomando as dores daquele jovem soldado, inclusivé a mulher do imperador, converteram-se ao cristianismo.


Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor). 


Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa, em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal é que o uso de "São Jorge!" como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior "Sant'Iago!".

O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago como padroeiro de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do corpo de Cristo. Assim, séculos mais tarde, chegaria ao Brasil.


Castelo de S. Jorge, em Lisboa

* Lenda do dragão e da princesa (CONTO): 

Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue no braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.

Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.

O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra a sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egipto não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge livra-se do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.

De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.

O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou o seu cavalo branco e foi até ao reino resgatá-la. Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súbditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge atingiu-a com a sua lança, mas esta se despedaçou ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge caiu de seu cavalo. Ao cair, ele rolou o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde ficou protegido por ela do veneno do dragão até recuperar as suas forças.

Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acertou na cabeça do dragão com a sua poderosa espada Ascalon. O dragão derramou então o veneno sobre ele, dividindo a sua armadura em dois pedaços. Uma vez mais, Jorge busca a protecção da laranjeira e em seguida, crava a sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta caiu muito ferida aos seus pés. Jorge amarrou uma corda no pescoço da fera e arrastou-a para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, voltou para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge cortou a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornaram cristãs.

O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.


Créditos:(Wikipédia, Google, Outros)

domingo, 15 de abril de 2012

TITANIC - O "inafundável"...afundou-se há 100 anos!...




...Ás 02.18 a.m., do dia 15 de Abril de 1912, afundou-se ao largo do Canadá, após se ter partido em 2, devido aos rombos provocados no casco por um enorme "iceberg", nas águas geladas do Oceano Atlântico, o maior e mais luxuoso paquete da época, o TITANIC, cujo comandante era o Capitão Edward John Smith, de 62 anos, e que mergulhou para a morte juntamente com a proa do navio.

Morreram 1.512, ou 1.514 ou 1.517 pessoas. Ninguém sabe ao certo por causa dos "clandestinos".

Houve 710 ou 711 sobreviventes, retirados dos botes pelo navio CARPATHIA que foi em auxílio do TITANIC, onde chegou pelas 04.10 a.m.

(Pendente)