MADRUGADA
Aragem subtil e traiçoeira
passa leve e segreda aos arvoredos
as lembranças da noite com seus medos
E a neblina
que ondulosa
e felina
descera
contornando, beijando e envolvendo,
voluptuosa,
o flanco rude da serra,
vai na frente do Sol desaparecendo
e triste e silenciosa
se desterra...
Sinto um vago arrepio inexplicável
e sinto força, vida; tenho Fé.
Mas na luz branca, terna, admirável,
uma folha soltou-se...
pairou... Hesitou como se fosse
para tomar caminho.
E já serena, então, devagarinho
veio cair-me ao pé...
(Francisco Bugalho)
passa leve e segreda aos arvoredos
as lembranças da noite com seus medos
E a neblina
que ondulosa
e felina
descera
contornando, beijando e envolvendo,
voluptuosa,
o flanco rude da serra,
vai na frente do Sol desaparecendo
e triste e silenciosa
se desterra...
Sinto um vago arrepio inexplicável
e sinto força, vida; tenho Fé.
Mas na luz branca, terna, admirável,
uma folha soltou-se...
pairou... Hesitou como se fosse
para tomar caminho.
E já serena, então, devagarinho
veio cair-me ao pé...
(Francisco Bugalho)
6 comentários:
gosto da madrugada, gosto sim...
Tenho um desafio para si no meu blog.
Vá lá ver se quiser.
Bom fim de semana
Manuela
Muito bom... não conhecia mas foi um prazer ler.
Beijocas!
adoro a madrugada... amei o poema.
beijo
www.oncoto.erikamurari.com.br
esta e ali sou eu rsrs
Tão lindo... Adorei :)
Beijo e bom fim de semana
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