SONETO
Nas mornas solidões, lá nas florestas virgens,
Onde sonham ao luar extáticos pauis,
As nuvens sensuais têm súbitas vertigens:
Chuvas torrenciais, relâmpagos azuis!
Langorosas d´amor vêm as noites macias,
Com seu vago torpor de aroma e claridade,
E as estrelas, no Céu, mais brilhantes e frias
Ostentam a nudez da sua virgindade!
Assim no coração imenso dos poetas,
Após as vivas dores, as torturas secretas,
Que no silêncio audaz criou seu pensamento,
Como que a vida ganha um sentido maior,
A mais longe se espraia a onda do amor,
Mais penetrante e doce é a luz do sentimento!
FAUSTO JOSÉ
2 comentários:
Querido amigo...que soneto poema este,isto é poesia...
Deixo meu doce beijo
Num olharIndiscreto
Olá Joseph,
MUITO OBRIGADA por estar ostentando aqui em seu blog o selo de Flavia para a blogagem coletiva do dia 17.
Bonito o seu poema Joseph. Bonito...
Um abraço e bom domingo.
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