sábado, 15 de dezembro de 2007

Poema - 17


SONETO


Nas mornas solidões, lá nas florestas virgens,

Onde sonham ao luar extáticos pauis,

As nuvens sensuais têm súbitas vertigens:

Chuvas torrenciais, relâmpagos azuis!


Langorosas d´amor vêm as noites macias,

Com seu vago torpor de aroma e claridade,

E as estrelas, no Céu, mais brilhantes e frias

Ostentam a nudez da sua virgindade!


Assim no coração imenso dos poetas,

Após as vivas dores, as torturas secretas,

Que no silêncio audaz criou seu pensamento,


Como que a vida ganha um sentido maior,

A mais longe se espraia a onda do amor,

Mais penetrante e doce é a luz do sentimento!


FAUSTO JOSÉ

2 comentários:

Anónimo disse...

Querido amigo...que soneto poema este,isto é poesia...

Deixo meu doce beijo

Num olharIndiscreto

Odele Souza disse...

Olá Joseph,
MUITO OBRIGADA por estar ostentando aqui em seu blog o selo de Flavia para a blogagem coletiva do dia 17.

Bonito o seu poema Joseph. Bonito...
Um abraço e bom domingo.